CPI DA COVID DERRUBA CANDIDATOS NAS URNAS

A CPI da Covid foi instalada no Senado Federal em 2021, com a finalidade de apurar irregularidades na compra de vacinas no governo federal. A CPI contou com a participação de 78 pessoas no total.
Geralmente, uma CPI causa grande destaque público, e com isso, muitos se aproveitam para que, em evidência, se candidatarem a cargos públicos e ou aumentarem a sua popularidade, já estando neles, numa eventual reeleição.
Desse total, 17 pessoas se candidataram para deputado federal, senador e governador de seus estados de origem. Apenas seis conseguiram se reeleger, e vários destes, passaram no gargalo, ou seja, quase não conseguiram à reeleição ou a eleição. Dois ficaram na suplência e quatro estão no segundo turno.
Foram reeleitos, Omar Aziz (PSD-Amazonas), e Otto Alencar, da Bahia, também do PSD. Eduardo Pazuello, que foi Ministro da Saúde, à época, foi eleito deputado federal, com 205 mil votos, foi o segundo mais votado do estado do Rio de Janeiro.
O paranaense Ricardo Barros (PP-PR), foi eleito com 107 mil votos, seu nome estava envolvido nas supostas irregularidades na compra de vacinas. Acusações negadas pelo deputado.
Eduardo Braga (MDB), foi para o segundo turno com 20,9% dos votos, onde enfrentará Wilson Lima (União), com 42,8% dos votos no primeiro turno.
Mayra Pinheiro (PL), conhecida como "capitã Cloroquina", por ter defendido o tratamento da Covid-19 com a droga, obteve 71 mil votos, não conseguindo se eleger.
Uma derrota devastadora foi a do deputado federal Luis Miranda (Republicanos), que obteve apenas 8,9 mil votos. Para acompanhar Luiz Miranda, não foram eleitos também o senador Alessandro Vieira (PSDB), que tentou ser governador no Piauí, mas alcançou apenas 10,8% dos votos. O senador Luiz Carlos Heinze (PP), que tentou uma vaga no executivo no Rio Grande do Sul, obtendo 4,2% dos votos. Mas ambos seguem no senado por mais quatro anos. E o grande fracasso de Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da saúde.
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