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CHINA E RÚSSIA PODEM SE SENTIR AMEAÇADAS POR TALIBÃS


A Ásia Central possui várias regiões de maioria islâmica que podem ser alvos dos talibãs. Afeganistão, Tadjiquistão, Quirguistão, entre outros.

Os conceitos tribais vem de 2 mil anos a.c., se desenvolveram após formar as chamadas democracias ocidentais, a partir da Revolução Industrial (1760), conforme explica o professor Danilo Porfírio de Castro Vieira do Centro Universitário de Brasília.

"O Afeganistão, enquanto país, tendo como marco o ano de 1919 com a saída dos britânicos, nunca esteve dentro da lógica de estado nacional de tradição europeia, com um povo, uma nação, um território, soberania. Na verdade a gente vê uma confederação de etnias, de grupos, como pashtuns, tadjiques, quirguizes, turcomenos, com etnia, cultura, tradição e visão religiosa próprias. O que une aquela região é o islã, mas dentro de diversas interpretações, há islã sunita, xiita e por aí adiante", completa

"O Talibã é um movimento que se desenvolve em um grupo étnico relativamente majoritário em termos de controle territorial, os pashtuns. Eles se mantiveram sempre presentes em uma guerra civil que nunca terminou, desde 2001. A presença americana e da Otan na região foi entendida como uma guerra santa, uma ação a ser respondida como Jihad ao invasor. Os talibãs nunca foram efetivamente derrotados e o que os ajuda também é a geografia complicada da região, que é início da cordilheira do Himalaia, extremamente acidentada, ora desértica, ora fria, complicada de ir e vir em termos de contingente militar", observa Castro Vieira.

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