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BELO HORIZONTE FAZ 125 ANOS COM MUITO CHARME E MENOS VERDE


Belo Horizonte, mesmo com tanto crescimento, continua sendo a capital interiorana do Brasil.

Hoje com quase 3 milhões de habitantes, Belo Horizonte deixou o verde para dar lugar ao crescimento. Na foto, da Avenida Afonso Pena dos anos 60, os jardins eram destaques na beleza da capital mineira que, infelizmente, deu lugar ao desenvolvimento e crescimento, fazendo jus ao que acontece com toda grande metrópole estadual.

Na década de 1960, o bonde era mais um destaque em Belo Horizonte, os jardins em frente a Praça da Estação, eram de admirar, onde as crianças andavam de velocípede e corriam brincando de pega/esconde.À época, 80% dos moradores de Belo Horizonte eram do interior do estado, por isso, é chamada da capital interiorana, o onde sotaque é bem mineiro e interiorizado.

Na foto de hoje da Avenida Afonso Pena, região central da capital, já não vemos mais o verde dos canteiros que deu lugar ao asfalto.

Mas muita coisa mudou para melhor na capital mineira com o passar dos anos. O Parque Municipal hoje, é um exemplo de melhoria em relação ao Parque Municipal de antigamente. Ele foi reestruturado, totalmente cercado e hoje é o pulmão do centro da capital.

Posso dizer que sou uma pessoa privilegiada, pois presenciei a transformação belo-horizontina. Estive presente, em 1965, na inauguração do Estádio Magalhães Pinto, carinhosamente chamado de “O Gigante da Pampulha”. Vi de perto a construção da “Rodoviária”, pois meu pai tinha um estabelecimento comercial bem ao lado. Acompanhei às mudanças na Estação Ferroviária. Lá, inclusive, eu andava de velocípede e corria de um lado para o outro, com apenas 5 anos de idade. Vi a construção do Palácio das Artes, agregado ao Parque Municipal, onde tive a oportunidade de assistir grandes shows, inclusive, da boa música mineira. No ano de 1970, fui para o centro da cidade comemorar o tricampeonato mundial, uma festa única. Mas, infelizmente, nem tudo é só alegria! Vi o desmanche do canteiro central arborizado da Avenida Afonso Pena, fazendo desaparecer um dos grandes cartões de visita da cidade.

Hoje, há 125 anos de sua inauguração, Belo Horizonte continua sendo o mineirice de corpo e alma, com as mesmas características da década de 1960 e 1970. O uai continua na boca do povo, registrando o mineirim, que jamais perderá a sua raiz. Parabéns, Belo Horizonte...! João Bosco

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