ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE GOIÁS É INVADIDA POR AGROPECUÁRIOS
A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, foi invadida na tarde desta terça-feira (22), após colegiado negar a retirada da pauta que aumenta os impostos do agronegócio no estado. O deputado Eduardo Prado (PL), solicitou a retirarada do projeto da pauta do dia, mas não foi atendido.
O projeto que passaria em segunda votação para depois ser sancionado pelo governador Ronaldo Caiado, cria uma nova contribuição sobre os produtos do agronegócio para manutenção da infraestrutura de rodovias, aeródromos e pontes.
Após a rejeição do pedido do deputado do PL Eduardo Prado, o Plenário da Câmara foi invadido pelo grupo presente e a sessão teve que ser encerrada. Não houve pancadaria, mas os deputados deixaram o Plenário ao ver que não poderiam conter a fúria da multidão presente.
Na primeira sessão, foram aprovados dois projetos no último dia 17, um que cria a contribuição e o outro que cria o Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) para administrar a arrecadação. Sem a segunda aprovação no Plenário, a medida fica suspensa.
O governo justifica que a taxa não será aplicada a produtores de itens da cesta básica. A expectativa é arrecadar R$ 1 bilhão por ano.
“Esse recurso não vai para o tesouro. Esse recurso vai para um fundo específico para manutenção das rodovias que o próprio agronegócio utiliza. O máximo que está no projeto é 1,65%, mas sabemos que vários outros produtos vão ser até abaixo de 1%. É uma forma do agro também contribuir com o estado de Goiás”, disse o deputado Talles Barreto (UB).
Deputados ligados ao agronegócio, dissem que o projeto é incostitucional.
“A criação de uma taxa sobre a produção agropecuária sacrifica o produtor rural de Goiás e também encarece o preço dos alimentos no supermercado”, disse o deputado Paulo Trabalho (PL).
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