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ALGUNS POLÍTICOS PARA NÃO CAÍREM NO ESQUECIMENTO PODEM VENDER ATÉ A MÃE PARA SEREM ELEITOS


Alguns políticos no Brasil, quando veem seus mandatos chegando ao fim, em época de eleições, logo procuram colocarem seus nomes à disposição dos seus partidos para não caírem no esquecimento do povo, e assim, galgar um novo cargo, dando continuidade, por muitas vezes, a um mandato sem muita expressão.

Este ano não é diferente. Em São Paulo, o ex-governador do estado, cria do PSDB, um partido que sempre se colocou contra o PT, Geraldo Alkimin, não só deixou o PSDB, mas resolveu voltar à mídia, saindo como candidato a vice de seu maior rival o Partido dos Trabalhadores.

Em Minas Gerais, não foi diferente! O ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, vendo que, seu mandato como prefeito irá chegar ao fim daqui a poucos anos, e sem direito a reeleição, logo deu um jeito de não querer sair dos holofotes e das páginas dos jornais. Vendo que seu opositor, Romeu Zema, atual governador de Minas Gerais e candidato à reeleição bem à frente nas pesquisas, resolveu fazer uma parceria com o Partido dos Trabalhadores para tentar sair vitorioso.

Até quando essas parcerias dão certo e formam políticos focados na construção do país, com interesse primário visando o bem estar do povo brasileiro? Nenhuma! Formam-se viciados pela situação e pelo oportunismo, olhando para si próprio, e, caso ganhe o pleito, o povo continuará em segundo plano.

À frente da prefeitura de Belo Horizonte, Kalil não conseguiu, ou não se preocupou em resolver o problema do transporte coletivo, transformando-o no maior caos de todos os tempos. Impôs a sua condição de primeiro mandatário e o povo sofre, até hoje, às consequências de uma má gestão.

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