A CEMIG será ou não privatizada?
Uma intensa queda de braço entre o governo e a ALMG (Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais) para colocar a Cemig no pregão dos leilões. O assessor Especial da Secretaria da fazenda do governo Zema, Vitor Cezarini, defendeu a privatização da Cemig como um aval para a recuperação fiscal do estado.
A verdade é que nem tudo está como parece. A Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais está distante das pretensões do governo, não falam a mesma língua e o governo está isolado nessa questão.
O governo quer privatizar a Cemig, Copasa, Codemig e Gasmig. Para Cezarini, há a necessidade das privatizações para tirar Minas Gerais do estado crítico financeiro em que se encontra. Caso não haja aprovação para as privatizações, não há luz no fim do túnel e ficará à mercê do Supremo Tribunal Federal e com um futuro em crescente situação de insolvência fiscal, rumo à falência.
O fato é que a Cemig representa um cabide de empregos para muitos agregados políticos que hoje se encontram na Assembleia Legislativa. Por outro lado, é jogar a empresa na mãos de estatais chinesas ou francesas. Mas, Cezarini cita os pontos positivos como: maior eficiência da empresa, menos perda de energia e retorno econômico. O assessor diz que no caso da Cemig os aumentos são sempre acima da inflação e quem paga a conta é povo.