Falácia é a afirmação de que a Amazônia é patrimônio da humanidade, diz Bolsonaro em discurso na Ass
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, abriu o debate geral da Assembleia das Nações Unidas e não economizou nas palavras como chefe de estado. "É uma falácia dizer que a Amazônia é um patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a Amazônia, a nossa floresta, é o pulmão do mundo. Valendo-se dessas falácias um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa e com espírito colonialista. Questionaram aquilo que nos é mais sagrado, a nossa soberania", disse o presidente.
Disse também ter compromisso solene com a proteção da Amazônia. Que a Amazônia é maior que toda Europa ocidental e permanece praticamente intocada, como prova, o Brasil é um dos países que mais protege o meio ambiente.
"Em primeiro lugar, meu governo tem o compromisso solene com a preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável em benefício do Brasil", declarou Bolsonaro.
O presidente afirmou que não ampliará o percentual do território brasileiro com terras indígenas e disse que a visão de um líder não representa o pensamentos de todos os índios no Brasil.
"Quero deixar claro: O Brasil não vai aumentar para 20% sua área já demarcada como terra indígena, como alguns chefes de estado gostariam que acontecesse".
Bolsonaro declarou que, "muitas vezes", líderes indígenas como o cacique Raoni, são "usados como peça de manobra" por governos estrangeiros. Referindo-se ao encontro de Raoni com Emmanuel Macron, presidente da França.
Bolsonaro citou o interesse de estrangeiros nas riquezas minerais do Brasil, como ouro, diamante e nióbio.
"Os que nos atacam não estão preocupados com o ser-humano índio, mas, sim, com as riquezas minerais e biodiversidades existentes nessas áreas", afirmou Bolsonaro.
"O ambientalismo radical e o indigenismo ultrapassado e fora de sintonia com o que querem os povos indígenas representam o atraso, a marginalização e a completa ausência de cidadania", afirmou.