"Um país que tem sido alvo dos que o puxam para o fundo, ainda que estejam no mesmo barco"
Essas foram as palavras do ex-ministro da fazenda no governo Medici que concedeu uma entrevista ao jornalista Alexandre Garcia.
"Hoje, esse mesmo Brasil recebe uma enxurrada de mensagens de pessimismo e desesperança. Parece um suicídio, um ato de masoquismo".
Segundo Delfim neto, os derrotados nas urnas preferem afundar, sofrer, a permitir que os milhões de eleitores que os derrotaram alcancem o objetivo de tirar o país do caos moral e econômico. "A industria da construção volta a crescer, o que não acontecia desde 2014; o PIB do segundo trimestre aumenta quase o dobro do que previam os especialistas; os investimentos igualmente crescem, mostrando aposta no futuro; os homicídios dolosos despencam mais de 20%; as invasões de terra praticamente acabaram; a reforma da previdência está sendo aprovada; saiu a alforria do empresário na Lei da Liberdade econômica; vem aí a reforma tributária; vêm aí mais privatizações e atualizações nas leis trabalhistas; as modernizações da Petrobras e do Banco do Brasil; a autonomia do Banco Central; a infraestrutura resgata o transporte do atraso - sem ministérios subjugados a partidos e sem corrupção. E provocaram tanto, com a histeria pirotécnica sobre a floresta equatorial úmida, que nunca a Amazônia foi tão nossa, com a reação da população e das Forças Armadas para dissuadir ideias de alienígenas cobiçosos.
Em apenas oito meses, vimos a demonstração de que podemos sair do caos em que nos meteram por décadas a tentativa de pensamento único, por meio do cavalo-de-troia do politicamente correto. Mas temos que nos livrar do clientelismo de esperar que o governo faça tudo sozinho. Nossa casa é nossa empresa ou nosso emprego estão no Brasil. Aí, é bom recordar que nosso otimismo e nosso entusiasmo já fez milagre.
Delfim Neto, cutuca a posição política dos partidos derrotados, e mostra que o Brasil com apenas oito meses de governo Bolsonaro, já fez o que muitos achavam impossível. Ele acredita que é uma questão de tempo e, além do mais, com um detalhe essencial, sem corrupção. Cita a histeria que criaram na nossa floresta, com armação para desarticular o governo, o efeito foi contrário, pois, o povo, se colocou à favor do governo. Além de tudo, soberania é soberania. A Guiana Francesa está invadida de exploradores clandestinos de ouro que atravessam o Rio Oiapoque, e eles não tomam providencia. O governo francês tem uma rejeição de mais de 55% em seu país e quer reverter essa situação em cima da Amazônia. Faça-me o favor Macron!