Coordenador da Operação Lava-Jato na PGR pedi exoneração do cargo
O coordenador da operação Lava-Jato, José Alfredo de Paula, pediu exoneração do cargo nesta última sexta-feira (12), interlocutores do procurador dizem que, por ele não concordar com o andamento das investigações (a lentidão), seria o principal fator da demissão.
O desgaste dentro da PGR (Procuradoria-Geral da República) vem sendo intenso, devido à articulação de Raquel Dodge para recondução ao cargo por fora da lista tríplice.
A lista tríplice é composta por Mário Bonsaglia, Luiza Frischeisen e Blal Dalloul. Pelo que tudo indica, Jair Bolsonaro não deve indicar nenhum dos três para o cargo. Por isso, Raquel Dodge tenta por fora a sua permanência no cargo.
Os atritos internos dentro da PGR não são pequenos e procuradores veem um ritmo muito lento nas investigações da operação Lava-Jato com Raquel Dodge, que não deve permanecer no cargo, mesmo com toda lisura com que conduziu a PGR. Ocorreu a queda de assinatura de acordos para a delação premiada e foram instaurados apenas três inquéritos no âmbito da operação, segundo o Ministro Edson Fachin. Motivo pelo qual, José Alfredo de Paula pediu exoneração.