Sérgio Moro é chamado de "ladrão" pelo deputado Glauber Braga (PSol-RJ)
Ontem, o Brasil assistiu a uma grande baixaria na (CCJ) da Câmara que encerrou-se como começou. O Deputado Glauber Braga (PSol - RJ), chamou o Ministro da Justiça Sérgio Moro de "ladrão".
"Eu ia fazer algumas perguntas, mas como o senhor está se esquivando e não está respondendo, eu queria fazer uma analogia", afirmou Braga.
"Imaginem um campo de futebol e um juiz marca um pênalti inexistente contra um dos times, de maneira programada. Esse mesmo juiz orienta um jogador para a sua melhor posição para que não seja marcado um impedimento. Esse mesmo juiz dá um cartão vermelho para um dos jogadores do time adversário ao seu. Depois, no horário do intervalo, ele desce ao vestiário para orientar junto com o técnico o time que está vencendo a partir das manobras", prossegue.
"E o final do jogo viciado, a família desse juiz comemora nas redes sociais a vitória do time que foi vencedor a partir dessas manobras. Se não fosse suficiente, alguns meses depois o juiz muda de função e vai para a diretoria do time que ele ajudou a vencer a disputa. Da história o senhor não pode se esconder. E estará nos livros de história. É que o senhor é, um juiz que se corrompeu e, apesar dos gritos, um juiz ladrão", encerrou o parlamentar do Psol.
Neste momento, começou mais um bate boca entre os parlamentares, o ministro se retirou, e a oposição começou a chamá-lo de "fujão".
Foi uma baixaria total. É o que temos no Parlamento, um bando de pessoas que se dizem entendidos de política e de rabo preso com a justiça, para defender condenados da operação Lava-Jato, tentando anular o que foi investigado pela Polícia Federal e, por tabela, fugir das condenações que no futuro podem lhes caber. É esse o Parlamento que representa o povo brasileiro. É triste, mas é verdade! O Brasil não pode continuar com representantes dessa natureza. O Brasil precisa mudar. O povo precisa tomar vergonha na cara e votar em pessoas lúcidas e responsáveis, porque, não adianta um soldado apenas contra um bando de irresponsáveis inoperantes, representando uma nação.