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Cabral diz que apego por dinheiro é um vício


Sérgio Cabral Filho, ex-governador do estado do Rio de Janeiro, está preso há dois anos e três meses por corrupção e lavagem de dinheiro, resolveu abrir a boca e acusar todos os envolvidos no esquema de corrupção na pasta da saúde pública no estado do Rio de Janeiro.

Acusa a Organização Social Pró-Saúde, administrada por padres da Igreja Católica, o Cardeal D. Orani João Tempesta , arcebispo da Arquidiocese do Rio.

“Não tenho dúvida de que deve ter havido esquema de propina com a O.S. da Igreja Católica, da Pró-Saúde. O dom Orani devia ter interesse nisso, com todo respeito ao dom Orani, mas ele tinha interesse nisso. Tinha o dom Paulo, que era padre, e tinha interesse nisso. E o Sérgio Côrtes nomeou a pessoa que era o gestor do Hospital São Francisco. Essa Pró-Saúde certamente tinha esquema de recursos que envolvia religiosos. Não tenho a menor dúvida”, afirma Sérgio Cabral.

A Arquidiocese do Rio, imediatamente respondeu as acusações de Cabral, dizendo que: “têm o único interesse que organizações sociais cumpram seus objetivos, na forma da lei, em vista do bem comum”.

Cabral admitiu pela primeira vez que está envolvido nos esquemas de corrupção do estado do Rio enquanto era governador e após a sua saída do governo. Revela que a campanha de Antonio Pesão foram gastos 400 milhões de reais e foram declarados apenas 70 milhões de reais.

Cabral disse estar aliviado pela confissão, diz que revelação foi para ficar bem consigo mesmo. Sobre o vício por dinheiro, disse: “Esse foi o meu erro de postura, apego pelo dinheiro, ao poder. Isso é um vício”.

Disse que antes de dar as declarações no depoimento à 7ª Vara Criminal na Operação Fratura Exposta, passou o tempo preso conversando consigo mesmo e com a sua consciência para tomar a decisão.


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