Por suspeita de fraude, engenheiros que prestaram serviço à Vale são presos em SP e MG
Foram presos agora pela manhã nos estados de Minas Gerais e São Paulo cinco pessoas, entre elas, engenheiros que atestaram a segurança da "Barragem do Feijão" que se rompeu nesta última sexta-feira (25), e pode ter causado a maior tragédia humana da história do país. Há suspeita de fraude nos atestados de segurança da barragem. Foram presos Makoto Namba e André Yassuda no Estado de São Paulo, eles serão encaminhados para Minas Gerais. As prisões são temporárias, com validade de 30 dias.
Suspeita de Fraude
Empresas que prestaram serviços para a Vale também estão investigadas, mas o nome delas estão sob sigilo da polícia. As prisões são para averiguação dos atestados de segurança da barragem que se rompeu, há indícios, segundo o Ministério Público de que pode ter havido fraude nos documentos.
Até o presente momento foram encontrados 65 corpos e segundo a Defesa Civil, há 279 desaparecidos.
A maior tragédia humada da história do Brasil
É, sem dúvida, a maior tragédia humana da história do Brasil, pois, poderemos chegar a um número maior que 300 mortos no final da operação. A Vale afirmou ontem que irá doar 100 mil reais a cada família. Esperamos não ter sido a mesma doação que eles fizeram para as famílias de Mariana que até o presente momento não receberam um centavo se quer da multa aplicada pelos Órgãos Públicos e pela justiça e nem mesmo as casas que eram de propriedade das vítimas, que foi mais uma vez adiada para o ano de 2020.
Prova de humanidade e dignidade
Os bombeiros dos estado de Minas Gerais que estão na operação de Brumadinho, estão sem salários há mais de dois meses, os mesmos, sendo parcelados, pois o governador Fernando Pimentel, deu a Romeu Zema, um presente de grego, 30 bilhões de deficit do estado, e sem o pagamento dos salários e do 13º de 2018. Todos os bombeiros se comprometeram a trabalhar o horário que for necessário para resgatar as vítimas que estão soterradas na lama. É um gesto de patriotismo e dignidade de todos. Às dificuldades são imensas, pois a terra ainda está molhada e andar sobre elas, na maioria das vezes, tem que se arrastar na lama.