Rompimento da Barragem do Feijão deve ser uma das maiores tragédias humanas do Brasil com mais de 25
O rompimento da Barragem do Feijão na cidade de Brumadinho na Grande BH, ontem, por volta de 13:30 deve ser a maior tragédia humana da história do Brasil. O número de vítimas deve superar os 250. A barragem estava desativada havia 4 anos e vários testes foram feitos, segundo Fábio Schuartsman, um em setembro de 2018 e outro em janeiro de 2019. Schuartsman em rede de televisão, confirmou que o prejuízo ambiental não será tão grande, mas a tragédia humana, com certeza, será uma das maiores, pois, haviam mais de 300 funcionários e não funcionários que trabalhavam e residiam próximo da barragem onde aconteceu o rompimento. Até o presente momento, são nove o número de mortos, mas esse número deve subir muito durante o dia de hoje, quando começará a busca por desaparecidos.
De acordo com a informação do Corpo de Bombeiros, o número de desaparecidos ultrapassa a 350 pessoas. Entre 100 e 150 pessoas trabalhavam na área administrativa da Vale; 30 na Vila Fértico, um vilarejo próximo; 35 hóspedes e funcionários da Pousada Nova Estância; e entre 100 e 140 pessoas atingidas na região do Parque das Cachoeiras. Foram resgatadas 189 pessoas durante a tarde de ontem. As unidades de saúde de Belo Horizonte, Brumadinho, Contagem, Betim e Ibirité estão de plantão para o atendimento das pessoas atingidas pelo rompimento da barragem.
Nós já vimos este filme antes. Há três anos e dois meses a Barragem de Fundão, em Mariana, se rompeu, matando 19 pessoas e causando um dos maiores desequilíbrios ambiental da América Latina, sendo o primeiro do Brasil. O Rio Doce e a população ribeirinha, além das cidades circunvizinhas, ainda sofrem os efeitos do rompimento da Barragem do Fundão. O desequilíbrio chegou até o oceano atlântico no estado do Espírito Santo. Isso vem colocar em xeque a política ambiental brasileira. Minas Gerais, é o estado com o maior número de mineradoras em todo o país, e o sistema precisa ser revisto urgentemente. São 840 barragens no Brasil e 50% delas estão no Estado de Minas Gerais.
A Vale informou que 427 pessoas trabalhavam na mina no momento em que aconteceu o rompimento da Barragem do Feijão.
O presidente da república Jair Bolsonaro, juntamente com o governador Romeu Zema, devem chegar ao local logo mais, como informou a assessoria de imprensa do presidente.