Operação Grão Brocado age em Varginha, Patrocínio, Londrina e no Distrito Federal
Esquema é desmantelado em Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal
Até o momento foram presas sete pessoas suspeitas de atuarem como laranja na "Operação Grão Brocado" em Varginha e Patrocínio no Alto Paranaíba.
“Temos um levantamento, um número grande de empresas identificadas, mas agora, com as buscas, investigação de contabilidade e registro a expectativa é que esse número seja ainda maior e que esse esquema não se esgota só no café. Temos esse esquema repercutindo também no comércio de soja e milho de Minas Gerais”, disse o promotor de Justiça, Renato Góes, em Belo Horizonte.
Os valores sonegados podem chegar a R$ 500 milhões em impostos.
Descoberto pelas Polícia Federal e Estadual que empresas de fachadas eram usadas para emissão de notas fiscais, sem ter estoque e o produto respectivamente. Não correspondendo aos valores emitidos nas respectivas notas fiscais.
“Essas empresas geralmente possuem uma mesa, um computador e uma impressora para emitir nota fiscal. Na verdade, o responsável tributário está em uma das pontas e é isso que vamos investigar”, disse o superintendente da Receita Federal de Minas Gerais, Mario Dehon
Os valores em notas fiscais superam a 3 bilhões de reais por empresas de fachada no setor cafeeiro. As operações investigadas são de 2016 a 2018. Os tributos federais devem ultrapassar a 100 milhões de reais.