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Para não ficar refém dos transportes rodoviários o Brasil precisa investir R$ 600 bilhões em ferrovi


O Brasil abandonou os investimentos em ferrovia há décadas dissolvendo a (RFFSA). Na época, o desemprego no setor foi grande, o governo confirmava os constantes prejuízos da Rede Ferroviária Federal S/A. Praticamente, a rede ferroviária no Brasil foi abandonada, ou seja, na contra-mão dos países exportadores em todo o planeta.

Hoje, o Brasil é refém da malha rodoviária e uma greve como essa, acontecida na semana passada, jogou o Brasil em prejuízos com mais de 100 bilhões de reais em apenas 9 dias. A normalidade de Hospitais, Indústrias, produtos perecíveis, Laticínios e outros, foram interrompidos e um país totalmente à deriva causado por uma greve de setor específico.Para que o país saia dessa dependência necessita de um investimento de mais de 600 bilhões.

Direcionar o Brasil de volta aos trilhos, terá que haver um estudo realizado para o presente e o futuro. Pois, a produção nacional é bem mais diversificada e vem de diferentes regiões, que no passado eram improdutivas. Não se pode afirmar que um investimento em ferrovias poderia resultar em números positivos para os setor. Mas, devido às diversas produções centralizadas em alguns estados brasileiros, é bem provável que investimentos dessa natureza tenham grandes chances de ser positivo. O transporte ferroviário resultaria numa economia fabulosa na produção agrícola brasileira. Produtos como soja e café responderiam por grande parte dessa economia. Mas para que os investimentos sejam favoráveis, tem que haver um estudo aprofundado das regiões produtivas, como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. A produção agrícola brasileira de hoje, favorece a investimentos como a malha ferroviária brasileira nestas regiões. Desafogariam as estradas e iria baratear os custos da produção brasileira.

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