Cautelares de Lula na ONU para sua liberdade, são rejeitadas

O Comitê dos Direitos Humanos na ONU, rejeita o pedido de Lula para que seja solto em Curitiba. O pedido, são cautelares feitas por seus advogados que não surtiram efeitos, assim como, a gravação de Gleisi Hoffmann à TV Aljazeera convocando árabes para intervirem no Brasil à favor do ex-presidente. Mas a avaliação da ONU ainda não está encerrada. Haverá mais seis meses de questionamentos ao governo brasileiro para encerrar-se apenas em 2019.
"O Comitê de Direitos Humanos não concederá medidas cautelares no caso de Lula da Silva", declarou a porta-voz de Direitos Humanos da ONU, Julia Gronnevet. Os advogados de Lula entraram com o recurso um dia antes dele ser preso.
Olivier de Frouville, um dos membros do Comite da ONU, explicou que a avaliação concluiu que "não houve um dano irreparável" com a prisão de Lula. "Tomamos medidas cautelas quando há um risco de dano irreparável", explicou. "Olhando para o pedido dos advogados de defesa e para a situação presente, consideramos que, neste momento, não existe esse risco", disse Olivier.
A queixa principal feita pela defesa do ex-presidente era de que Moro estaria sendo parcial no julgamento do ex-presidente. Em outubro daquele ano, as equipes legais da ONU aceitaram dar início ao exame.
"Ainda não lidamos com o mérito do caso", explicou Frouville. "Isso vai ser feito se o caso for aceito", disse.