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Delações de Joesley e Ricardo Saud são rescindidas pela PGR


Raquel Dodge vê prática de crime dos irmãos Batista e anula delação premiada dos dois


Foi rescindido nesta terça-feira (26), as delações de Joesley Batista e Francisco de Assis e Silva, sócio proprietário da J&F pela Procuradoria Geral da República.

Joesley e Ricardo Saud, descumpriram os termos da colaboração ao omitirem, de forma intencional, fatos criminosos dos quais tinham conhecimento no momento do fechamento dos acordos firmados com o Ministério Público Federal (MPF).

A J&F começa a negociar novo acordo de leniência. Raquel cita as cláusulas 25 e 26 do acordo que foram infringidas. Houve omissão por parte dos réus que não sitaram o nome de Marcelo Miller.

Por ter outro processo em tramitação Joesley continua preso.

A Procuradoria cita nas investigações que Marcelo Miller receberia R$ 700 mil pela prestação de serviços a J&F nos meses de fevereiro e março de 2017.

“É interessante notar que esta cobrança de honorários advocatícios por Marcelo Miller incluía serviços prestados por ele à J&F, por intermédio do escritório TRW, em março de 2017, período em que o procurador da República estava impedido pela Constituição de exercer a advocacia”, afirma Raquel.

Para a Procuradoria, houve um pacto entre eles para obter benefícios judiciais que infringiram o acordo de leniência.

Além de todos esses fatos, foi denunciado pelo MPF em São Paulo pelos crimes de uso indevido de informações privilegiadas e de manipulação do mercado.

A operação chama-se "Tendão de Aquiles". Após a delação feita pelos dois, levaram vantagens no mercado financeiro, caracterizando crime em uma atitude contrária as delações. Esse é um dos fatos que anularam o acordo de leniência realizado na época.


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