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Os melhores mineiros do mundo em Varginha

Sobre os livros “108 Partituras”, de Toninho Horta, e “José Aparecido de Oliveira – O melhor mineiro do mundo”, de Petrônio Souza Gonçalves.

Aos 68 anos de vida, completando 50 anos de carreira, Toninho Horta contabiliza pelo menos 200 composições, tendo gravado pelo menos 130 delas. Ou seja, são 108 partituras, mas poderia ser muito mais. O número de canções que compõem o tão aguardado songbook foi sugestão de sua irmã, a flautista Lena Horta. Segundo Lena, zen budista, 108 é um número sagrado na Índia.

Foram mais de quatro anos de dedicação a esse projeto independente, reunindo todo material e recordando canções que estavam guardadas apenas na lembrança. Em edição bilíngue, são 360 páginas compostas de partituras, letras de músicas, fotos, toda sua discografia solo e com banda, listagem de quem compôs músicas em sua homenagem – autores do Brasil e de outros países com pelo Itália, Japão e Israel, entre outros -, capas de álbuns, e detalhes de sua biografia.

As partituras foram organizadas por décadas, começando pelos anos 1960, e cada capítulo traz informações sobre suas influências em cada época e os lugares por onde passou em cada uma delas. Dessa forma, é possível identificar claramente as mudanças pelas quais a música de Toninho passou. Em “108 Partituras”, passamos por sua fase com o Clube da Esquina - relembrando parcerias com Milton Nascimento, Marcinho Borges, Ronaldo Bastos e o saudoso Fernando Brant -, viajamos junto ao mestre em seus voos ao exterior, na década de 1990, quando ele passa a se dedicar principalmente à música instrumental, vindo até seu recente reencontro com a canção.

“108 Partituras” é muito mais que um songbook. É toda a obra de uma vida preservada ali. Cada acorde pensado e transcrito pelo próprio autor garante que cada música seja tocada com a beleza e o respeito que merece.


Quem também estará lançando seu novo livro na mesma noite é o escritor, jornalista e poeta Petrônio Souza Gonçalves. “José Aparecido de Oliveira - O melhor mineiro do mundo” (Editora Realejo Livros, Santos/SP) – em suas 230 páginas – “traz artigos, entrevistas, depoimentos e fotografias dos momentos mais marcantes da vida de Aparecido, que deixou um legado da maior importância e representatividade para Minas Gerais, o Brasil e mundo, pois foi dele a implantação e consolidação da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, irmanando países pela língua ao redor do mundo”, conta Petrônio, organizador de toda a obra.


Nessa sexta-feira, 6, Toninho Horta e Petrônio Souza Gonçalves marcarão presença mais uma vez na Feira Literária de Varginha, dessa vez em sua terceira edição. Nesta noite o público poderá adquirir os livros das mãos dos autores, receber seus autógrafos, e até trocar um dedinho de prosa com eles. E tudo isso acontecerá ao som do grupo de choro Brasileirinho, que estará me acompanhando em uma homenagem ao poeta - também adorado por Toninho Horta - Vinícius de Moraes, que neste mês de outubro completaria mais um ano de vida.


Quanto à tão esperada “canja” de Toninho... Só indo mesmo, pra conferir.


20h, no Teatro Capitólio de Varginha.

Entrada franca

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